terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mentes divagantes tornam pessoas infelizes, conclui pesquisa

Extraído em 16/11/10 de G1 Ciência e Saúde

Dispersão é 'conquista cognitiva', mas tem um custo emocional, diz estudo.
Trabalho de psicólogos da Universidade Harvard foi publicado na 'Science'.

France Presse
Só 4,6% da felicidade das pessoas em um determinado momento é atribuível à atividade específica que ele ou ela está desempenhando 
Só 4,6% da felicidade das pessoas em um
determinado momento é atribuível à atividade
específica que ele ou ela está desempenhando
(foto ilustrativa: reprodução)
Talvez você deva ouvir os conselhos daquele professor de ioga, que sempre diz que é necessário concentrar-se no momento. Um estudo divulgado nesta quinta-feira (11) nos Estados Unidos sugere que as pessoas gastam quase metade do tempo imaginando que gostariam de estar em algum outro lugar ou fazendo alguma outra coisa, e essa perpétua dispersão da mente as torna infelizes.

"A mente humana é uma mente dispersa, e uma mente dispersa é uma mente infeliz", escrevem os psicólogos Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert, da Universidade Harvard, na revista científica Science.

"A habilidade de pensar sobre o que não está acontecendo no momento é uma conquista cognitiva, mas tem um custo emocional", destacam.

As 2.250 pessoas pesquisadas divagavam em 46,9% do tempo
 
A pesquisa acompanhou 2.250 pessoas através de seus iPhones. Um aplicativo foi instalado para perguntar aos voluntários "o quanto felizes estão, o que estão fazendo no momento e se estão pensando sobre a atividade que estão realizando ou sobre qualquer outra coisa - e, neste caso, se é um pensamento agradável, neutro ou desagradável".

A pergunta aparecia na tela dos iPhones em intervalos irregulares.

Quando os resultados foram computados, os cientistas constataram que a mente das pessoas estava divagando 46,9% do tempo.


Sexo, exercícios e papo

Os voluntários declararam-se mais felizes quando faziam sexo, se exercitavam ou tinham uma conversa. Por outro lado, descreveram maior infelicidade quando usavam o computador em casa, descansavam ou trabalhavam.

"O estudo mostra que nossa vida mental é permeada, em um nível significativo, pelo não presente"
Matthew Killingsworth, psicólogo da Universidade Harvard
Ao examinar as respostas dadas pelos voluntários quando suas mentes divagavam, os psicólogos descobriram que "apenas 4,6% da felicidade das pessoas em um determinado momento é atribuível à atividade específica que ele ou ela está desempenhando, ao mesmo tempo em que o estado de divagação de uma pessoa corresponde a cerca de 10,8% de sua felicidade".

O estudo indica que "análises de intervalo causa-efeito" apontam que "a mente divagante dos voluntários é geralmente a causa, e não a consequência, de sua infelicidade".

Os voluntários tendem a ter mais foco no presente e são menos propensos à dispersão durante o sexo, segundo a pesquisa. Ao realizar qualquer outra atividade, as mentes divagam pelo menos 30% do tempo.

De acordo com os pesquisadores, 74% dos voluntários são americanos, oriundos de "um amplo espectro de cenários socioeconômicos e profissões".

"A divagação da mente é um excelente prognóstico da felicidade das pessoas", concluiu Killingsworth. "O estudo mostra que nossa vida mental é permeada, em um nível significativo, pelo não presente".

O aplicativo para iPhone usado na pesquisa está disponível para download.

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Grata a Glória Arieira pelos ensinamentos e inspiração nesse trabalho, do nome ao coração dele.

Que o dhārma seja cumprido.

Bem vindos, namaste!
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