quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Guimarães Rosa e o Natal



Não mudamos 
Nem o Natal 
Só o mundo é mudança 
Feito a esperança 
Como num sonho um sino. 

O menino 
Face a face 
Do oculto renasce 
Desfaz errada realidade. 
Natal tão mais remoto que o passado 
Íntimo mais que o presente 
Que o pensar e o sentir da gente 
Só igual ao futuro 
Amor recomeçado. 


João Guimarães Rosa 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Gustavo Ponce em São Paulo, 30/11/2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cheirinhos Amor Amora - bolsas térmicas com ervas medicinais!


Tudo é cheirozinho no Cheirinhos Amora Amor. 
Temos lavanda, erva doce, cravo, melissa, camomila, sempre para surpreender você. Temos saquinhos para colocar em cima dos olhos, para dormir, saquinhos para aliviar dores como cólicas, ou musculares, gatinhos, sapinhos, almofadas, naninhas. confeccionados em cetim, algodão, recheados com ervas. Sempre com muito carinho.
Presentinhos para todos. ♥
Esperamos propiciar a você maior bem estar, alegria, aconchego.
Temos saquinhos para colocar em cima dos olhos, para dormir, saquinhos para aliviar dores como cólicas, ou musculares, gatinhos, sapinhos, almofadas, naninhas. Confeccionados em cetim, algodão e recheados com ervas e carinho.

Maria Cardoso
19 9700 0191
contato@cheirinhosamoraamor.com.br


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Relato do nascimento da Ísis, pela mãe, Cintia Campos - Espaço Dar a Luz e Mahi Yoga

Um breve e emocionante relato de parto, da querida Cintia Campos, que se preparou com yoga (Marie Furlanetti) e com sua doula (Lucia Caldeyro), desde antes de engravidar, até muitos meses depois do parto, para estar presente, ativa e integralmente, em todos os momentos, especialmente para a chegada da Ísis.
Grata pela oportunidade de estar por perto nesse lindo caminhar.
Parabéns para a família.



Para ver na íntegra, acesse: 

Reposição de aula do feriado do dia 15/11.

Devido ao feriado do dia 15/11, na terça, a aula da segunda-feira, 19h será também cancelada e reposta na sexta-feira, dia 18/11, às 17:00h.

Grata pela presença e compreensão.

Marie

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

aṣṭāṅga vinyasa yoga (Ashtanga) em Barão Geraldo, com Marie Furlanetti! 4a. e 6a. feiras às 7:30h


aṣṭāṅga vinyasa yoga

(Ashtanga Vinyasa Yoga)

 Uma forma de praticar Hatha Yoga, porém de forma dinâmica e e fisicamente intensa. O Aṣṭāṅnga Vinyasa Yoga se caracteriza por se tratar de 6 séries fixas de posturas, nas quais os movimentos ligam uma postura a outra seguindo a respiração. O praticante vai avançando dentro de uma das séries e depois de uma série para outra a medida que vai conquistando os ásanas (posturas) gradativamente.
A aula pode conduzida pelo professor, que vai guiando o grupo em cada inspiração e exalação, ou seja em cada ásana, ao longo da aula, ou em estilo Mysore (nome da cidade ao sul da Índia onde Pattabhi Jois, criador do método fundou sua escola, o K Pattabhi Jois Ashtanga Yoga Institute) no qual cada aluno segue seu ritmo e o professor ensina simultaneamente vários alunos na sala, de forma individual.
O que torna a prática de Aṣṭāṅga Vinyasa Yoga uma forma de Hatha Yoga tão vigoroso, são Ujjayī Prānāyāma, e a tríade Vinyasa, Bandhas e Dṛiṣṭispara saber mais. clique aqui!
 

Aṣṭāṅga Vinyasa Yoga 
Todas as quartas e sextas, das 7:30h às 8:45h
Barão Geraldo - Campinas/SP


Para ouvir ṣri K.Pattabhi Jois entoando Aṣṭāṅga Yoga Mantra, clique aqui!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Novos horários a partir de 26/09! Barão Geraldo, Guanabara e Sousas!

A partir de 26/09/11 estaremos também em Barão Geraldo.

Consulte os horários e agende suas aulas:


AULAS REGULARES COM MARIE FURLANETTI

(agende suas as aulas previamente)

Barão Geraldo - Campinas
seg e qua, 19:00h (iniciante/intermediário)
qua e sex, 7:30h (aṣṭāṅga vinyāsa yoga ou ashtanga)

Padma Yoga e Terapias
Sousas - Campinas
ter e qui, 18:00h (intermediário/avançado)

Guanabara - Campinas
qui, 9:00h (vinyāsa yoga)

Consulte horários para atendimentos individuais.


sábado, 10 de setembro de 2011

Yoga na Unicamp, para funcionários da Faculdade de Ciências Médicas (FCM)


FCM adota aulas de yoga para funcionários. Atividade tem apoio do GGBS

sex, 09/09/2011 - 09:30
 
Um grupo de 20 funcionários e professores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp chega todas as terças e quintas-feiras na faculdade, às 7 da manhã, para praticar aulas de yoga. Deitados em colchonetes e orientados pela professora Thais Adriana Cavalari, eles fazem posturas específicas para equilíbrio, flexibilidade e fortalecimento muscular, exercícios respiratórios e meditação. O projeto, elaborado pelo Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde (Lapacis), do Departamento de Medicina Preventiva e Social da FCM, conta com o apoio do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) da Unicamp. Há fila de espera para a próxima turma.
“Há posturas que massageiam os órgãos e melhoram o funcionamento do sistema gastrointestinal, por exemplo. Pessoas com ansiedade, estresse e insônia tendem a ter uma melhor noite de sono com a prática do yoga. Os benefícios não são só físicos”, explicou Thais, autora da tese de doutorado “Yoga: Caminho Sagrado”, defendida na Faculdade de Educação da Unicamp no mês de julho deste ano. A orientação da tese foi do professor Adilson Nascimento de Jesus, com co-orientação do professor Nelson Filice de Barros, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Thais busca uma visão científica para o hatha yoga. A pesquisa contou com auxílio financeiro da CAPES.
Silvana Castro De Checchi, que trabalha no protocolo e no arquivo setorial e Wilson Roberto Hofstatter, que trabalha no setor financeiro da FCM, dizem-se satisfeitos com os resultados das aulas. Ambos relatam que após a prática do yoga começam o dia mais dispostos. Na parte emocional, a prática os deixa mais calmos para enfrentarem a rotina de trabalho. “Os exercícios são excelentes e a turma é muito boa. No começo foi difícil, mas aos poucos o corpo vai alongando e vamos acertando o ritmo da respiração”, relatou Silvana.  “Pratiquei yoga há dez anos. Parei e estou voltando agora. A gente percebe a melhora da qualidade física, mental e espiritual”, comentou Wilson.
De acordo com a psicóloga e pesquisadora do Lapacis, Pamela Siegel, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apoia a práticas integrativas de saúde desde que baseadas em evidências. Em sua dissertação de mestrado e tese de doutorado sobre a prática do yoga, Pamela mostra que está atividade milenar pode ser usada como coadjuvante no tratamento da asma, depressão, dores físicas, obesidades e outros.
“É diferente eu chegar para um paciente num Centro de Saúde e dizer que ele está obeso e deve fazer dieta do que colocá-lo num grupo de yoga onde as pessoas vão cultivar um estilo de vida saudável. Ele, por consciência, vai perceber, mudar e cultivar este novo estilo, sem imposição”, explicou Pâmela que pratica yoga há mais de 30 anos e é uma grande incentivadora da modalidade.
Segundo a pesquisadora do Lapacis, nos Estados Unidos, a prática do yoga é uma febre em academias, centros comerciais e comunitários. No Brasil, a Portaria nº 719 do Ministério da Saúde, publicada em 7 de abril de 2011, acaba de inserido o yoga no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta Portaria cria o Programa da Academia de Saúde. O artigo 6 da Portaria diz que no Programa Academia da Saúde “serão desenvolvidas as seguintes atividades: promoção de práticas corporais e atividades físicas (ginástica, lutas, capoeira, dança, jogos esportivos e populares, yoga, tai chi chuan, dentre outros)”. “Essa vertente será muito boa para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre os benefícios do yoga”, explicou Pamela, já elaborando projetos.
Para Nelson Filice de Barros, coordenador do Lapacis, yoga sem estruturação filosófica vira alongamento. O tipo de yoga praticado pelo grupo é o hatha yoga. No hatha yoga os alunos trabalham o yama ou disciplinas que você exerce controle, como a não-violência e o autoconhecimento, e o nyama ou aperfeiçoamento espiritual, numa definição livre do sânscrito. “Enquanto você está fazendo a prática corporal, você experimenta essa dimensão filosófica. Este é um antigo sonho que estou realizando. Trazer para o ambiente do trabalho essa prática psicofísica que produz saúde. Yoga é uma tecnologia da vida coletiva. O sentimento que tenho é que estamos melhorando as relações de trabalho aqui na faculdade por meio do yoga”, disse Nelson.
A inscrição para novas turmas serão divulgadas a partir do próximo ano no site da FCM.
Texto e fotos: Edimilson Montalti - ARP-FCM/UNICAMP

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Divulgando boas iniciativas... Relato de Parto, dia 14/09

Aulas também em Barão Geraldo!



 A partir de 26/09 as aulas acontecem em novos horários e em bairros diferentes: Sousas e Barão Geraldo! Os horários das turmas estão sendo definidos e em breve serão divulgados, mas teremos opções no início da noite em ambos lugares, e de manhã em Barão Geraldo.
Para atendimentos individuais, consulte horários e locais: 92902199 ou mfurlanetti@gmail.com
Aguarde mais informações!
Namastê __/\__
Marie

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Matéria sobre Yoga no Boletim da FCM - UNICAMP. Tese de doutorado de Thaís Cavalari.


Boletim da FCM destaca prática de yoga em Campinas

qua, 31/08/2011 - 14:45

A tese de doutorado “Yoga: Caminho Sagrado”, de Thais Adriana Cavalari, orientada pelo professor Adilson Nascimento de Jesus, da Faculdade de Educação da Unicamp e co-orientada pelo professor Nelson Filice de Barros, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp é o tema do mês da edição de agosto do Boletim da FCM. Thais busca uma visão científica para o Hatha Yoga. A pesquisa contou com auxílio financeiro da CAPES.
Cristina Brandt Friedrich Martin Gurgel, do Grupo de Estudos História das Ciências da Saúde da FCM, conta a origem dos hospitais brasileiros. Ela conta que a primeira instituição hospitalar brasileira (e segunda das Américas) foi fundada por Brás Cubas em 1543, no povoado de Enguaguaçu, litoral paulista. Tal qual o seu modelo português, recebeu o nome de Hospital de Todos os Santos e deu origem à atual cidade de Santos.
A edição de agosto trás a continuação das diretrizes do câncer de vulva e da bioética da beira do leito. A Comissão de Ensino a Distância da FCM relata o andamento de suas atividades e os avanços tecnológicos para ensino semipresencial e a distância.
Ana Luiza de Oliveira e Oliveira escreve sobre a prática fisioterapista nas décadas de 1930 e 1940 em São Paulo que deu origem à profissão de fisioterapia. A história faz parte de sua dissertação de mestrado defendida no programa de pós-graduação em Saúde Coletiva sob a orientação do professor Everardo Duarte Nunes.
O último artigo que fecha esta edição é o relato da homenagem aos aposentados da faculdade no período de junho de 2010 a maio de 2011. O projeto, denominado “Memórias da FCM”, tem por objetivo valorizar a ação de docentes e funcionários por conta de suas aposentadorias e desligamentos funcionais da FCM da Unicamp. Além de se tratar de uma homenagem anual a estes profissionais o projeto visa, também, manter um arquivo de história oral com depoimentos de pessoas que contribuíram para o desenvolvimento da FCM nas áreas acadêmicas e administrativas.
Se desejar receber as informações por e-mail, escreva para boletim@fcm.unicamp.br.
Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/UNICAMP

Curso "A Formação do Vínculo Mãe-Bebê" com Lucía Caldeyro Stajano e Silvia Nogueira Cordeiro

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Youtube e suas preciosidades...


YouTube
Krishnamachary doing AcroYoga in 1938. Don't say this is not Yoga. This is from part 3 of a 6 part, 48 minute, news video shot in 1938 of Krishnamachary, BKS Iyengar and others.
© 2011 YouTube, LLC
901 Cherry Ave, San Bruno, CA 94066

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sobre hábitos: o se deve fazer!



05 de junho de 2011

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...


Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

Martha Medeiros

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Yoga no Globo Repórter, Rede Globo. Até a mídia já sabe...


19/08/2011 23h07 - Atualizado em 20/08/2011 16h10
Ioga ajuda portadores de transtorno da ansiedade a superarem obstáculos

De cinco mil entrevistados, mil pessoas revelaram transtornos de ansiedade ou depressão. Dois em cada dez tinham problemas graves.

Quem vê a desenvoltura da assistente social Rosa Helena Alves ao caminhar pelas ruas cheias da cidade de Mauá, na Grande São Paulo - almoçar em um shopping lotado ou participar de um simpósio ao lado de companheiros de trabalho -, não imagina como foi a vida dela desde a infância.

Veja as técnicas de respiração com a professora de ioga Selma Trajano
“Hoje me sinto numa situação confortável. Há alguns anos eu não conseguiria fazer isso sozinha, teria que estar sempre com alguém me acompanhando, porque eu tinha pânico de ficar no meio do público”, lembra Rosa.
Até receber o diagnóstico de transtorno de ansiedade, ela era tida como extremamente tímida. Não gostava de se relacionar e apresentava reações físicas.
“Eu sentia mal estar, dor de cabeça e vontade de ir embora. Muitas pessoas me apavoravam”, acrescenta.
Rosa Helena sofria da impossibilidade de falar em público e se sentia mal no meio de muita gente. Na faculdade, para se formar em serviço social, tinha dificuldade de estudar com os colegas.
“Dava preferência para fazer os trabalhos sozinha e dividir a nota com o grupo. Eu sempre tinha uma desculpa para não estar”, conta.
Ela tomou medicação e fez psicoterapia, mas a libertação da doença veio mesmo com uma prática milenar.
Nada pode ser mais difícil para uma pessoa ansiosa do que parar, respirar fundo, afastar os pensamentos ruins e controlar o nervosismo. Pois é isso que uma turma busca com a ioga, uma das formas de tratamento para ansiedade. Isso de ficar sentado, relaxando e exercitando a respiração pode até parecer fácil, mas para os ansiosos é um sacrifício que estão aprendendo a superar.
“Hoje eu paro, respiro, penso e tento eliminar os pensamentos negativos. Hoje tenho maior controle sobre o meu corpo”, garante Rosa Helena, que apostou nesse caminho.
A prática de ioga é um dos tratamentos oferecidos pela Associação dos Portadores de Transtorno de Ansiedade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“A gente precisa saber viver com ansiedade e usá-la a nosso favor. Então a ioga ajuda você a ficar mais calmo, mais tranquilo, que analise melhor as situações, o que está ocorrendo com você, para que você possa, aí sim, lidar com o problema”, explica Mariangela Gentil Savoia, psicóloga do Programa de Ansiedade.
Ela se libertou do transtorno e há quatro anos vai uma vez por semana a São Paulo ter aula de kundalini ioga. A capital paulista foi a cidade brasileira escolhida para um estudo internacional sobre ansiedade e depressão feito em 18 países. Os números mostram que São Paulo é mesmo o que parece: uma terra de gente ansiosa.
“A ansiedade nem sempre evolui para um quadro grave. Ela nos ajuda a ter um bom desempenho. Apenas algumas pessoas começam a ter algumas doenças de ansiedade, talvez 20% da população mundial têm chance durante a vida de ter algum tipo de fobia, pânico, algum transtorno de ansiedade”, diz Antonio Egídio Nardi, professor titular de psiquiatria da UFRJ.
De cinco mil entrevistados, mil pessoas revelaram transtornos de ansiedade ou depressão. Dois em cada dez tinham problemas graves.
“O que mais chamou atenção como um todo foi que o número de casos graves é bem alto”, aponta a psiquiatra Laura Helena de Andrade.
O estudo revelou que as mulheres são mais ansiosas do que os homens, e a explicação pode ser hormonal. Em três momentos da vida, as mulheres sofrem uma queda abrupta de estrógeno.
“Você vê muito mais sintomas de ansiedade no período pré-menstrual, do puerpério (pós-parto), quando você tem agravamento de transtornos de pânico, e também na menopausa”, destaca Márcio Bernik, coordenador do Programa de Ansiedade.
Na ioga, Rosa Helena conheceu outras mulheres que também tentam se esquecer de todos os tipos de medo. Mulheres sempre à beira de um ataque de nervos.
“As primeiras vezes eu achei que não ia dar certo, eu ficava quieta e sentia o meu coração bombando. Eu sentia que precisava sair dali, estava muito quieta, porque eu sou um pouco inquieta”, lembra a analista de sistemas Gisele Echeverria.
Até a professora confessa: já sentiu na pele os efeitos da ansiedade. A intenção da instrutora de Ioga Selma Trajano era acalmar o espírito, mas acabou se apaixonando pela ioga.
“Na respiração profunda você acalma e relaxa. Os alvéolos pulmonares são oxigenados, e isso ajuda a oxigenação também no cérebro, auxilia no relaxamento profundo”, explica a professora.
Se a técnica funciona tão bem, por que não experimentá-la no nosso dia a dia? Quem ensina é Selma, a instrutora de ioga que derrotou os fantasmas da ansiedade.
“Uma respiração básica é a respiração lenta e profunda. Então você fica alinhado com a coluna reta, sentada com as pernas cruzadas, ou sentada numa cadeira, caso você tenha alguma restrição com a posição no chão. Consiste em inspirar lenta e profundamente a partir do abdome, subindo na região do peito, clavícula, e a expiração é no movimento contrário, relaxa a clavícula e vai relaxando a parte do peito e contraindo o umbigo”, ensina.
No vaivém da respiração, uma descoberta: o próprio corpo cria mecanismos para facilitar a nossa vida. Mas o que acontece com quem não respeita os limites físicos e emocionais?
O Globo Repórter acompanhou um dia na vida de um ansioso típico. Para o consultor de segurança José Bigon Filho, o tempo passa muito depressa e as 24 horas do dia não são suficientes.
O dia dele começa cedo, às 6h, e apressado. No café, a família mal se acomoda à mesa. O lencinho está sempre à mão. Seca o suor que pouco tem a ver com a temperatura. É reflexo da mais pura agitação.
“A minha vida sempre foi muito corrida, até porque eu sou paulista. Então você tem que acordar cedo, tem que ir dormir tarde”, conta Bigon.
Aos 59 anos, o consultor de segurança é o que se pode chamar de bom papo. “Posso contar a historinha, bem rápido?”, pergunta. Sempre tem algum assunto. Nunca falta opinião.
“Não espere que alguém faça por você. Vá lá e comece você a transformação”, recomenda.
Tanta energia somada ao alto grau de exigência da profissão resultou em uma vida sem pausa para respirar.
“Voltava após um mês fora e já estava com outra mala pronta. Ele deixava uma e pegava outra. Saía para outro lugar”, conta a esposa Margarete Saiauskas.
A rotina mais do que intensa teve consequências, e a vida ficou por um fio. “Minha pressão chegou a pouquinho, 270 por 180, só, quando o padrão de medicina diz que é 13 por 8, 14 por 8”, conta.
José Bigon já teve nada menos do que três infartos e uma cirurgia delicadíssima para fortalecer o coração. “Nos infartos, não teve problema. Passou. Mas essa cirurgia que ele fez foi realmente complicada”, diz a esposa.
Bigon não dirige mais. Parte da visão do olho esquerdo ficou prejudicada depois de um dos infartos. É de ônibus que ele vai para o trabalho, em Curitiba. Fala o tempo todo, com todo mundo. Na empresa onde trabalha, Bigon já chega atarefado.
Sobre a mesa, um computador só é pouco. Ele tira mais um da mochila. O telefone dificilmente fica mudo - ou melhor, os telefones. Está conectado ao mundo permanentemente, e acha pouco.
“Eu gostaria que fossem um pouco mais de 24 horas. Não sei se 36 ou 48”, sonha.
À medida que fala, aquele suor insistente brota no rosto. Tudo é para ontem. “É que o nosso tempo aqui é assim. Parece um fio de vela. De repente, acabou.”
Tudo, aliás, começou lá atrás, na infância. “Você vai jogar bola. Eu já imaginava a hora que terminava o jogo, ia tomar banho, que horas ia voltar para casa”, se recorda.
Ansioso? Os colegas de trabalho que o digam.
“Até no começo teve aquelas situações: mas ele fala demais, aquela coisa toda”, diz o analista administrativo Magnos Bettio. “É difícil acompanhar o ritmo dele. A gente tenta, mas é bem à frente do que estamos acostumados a trabalhar.”
Perfeccionista, Bigon sabe que precisa pisar no freio, mas nem sempre se contém. “A gente tem essas coisas de ficar esperando que as pessoas trabalhem na mesma velocidade que você. A minha esposa já falou: o mundo não é assim, as pessoas não são assim”, comenta.
Para o médico Luiz Renato Carazzai, do Ambulatório de Saúde Mental do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, a tecnologia e a rapidez da vida moderna interferem diretamente no comportamento humano.
“Todos nós vamos ter ansiedade em algum momento da nossa vida. Esta ansiedade é uma ansiedade boa, que nos impulsiona a ir para frente na vida. Por outro lado, se não tiver um limite para esta ansiedade, ela começa a aumentar e o nosso cérebro não consegue compensar. Isto gera, então, a ansiedade ruim, a ansiedade negativa, que traz não só sintomas emocionais, mas sintomas físicos para o nosso organismo”, alerta o Luiz Renato.
Para o médico, é preciso se desligar do mundo de vez em quando e prestar mais atenção aos sinais que vêm de dentro de cada um de nós.
“Uma das questões importantes é a autoestima. No momento em que você esteja se gostando, você tem menos preocupação de que os outros vão te tirar do jogo. É importante a gente perceber que nós podemos, sim, ter momentos que não precisamos ter contato com a sociedade, ter momentos que a gente possa ter contato consigo próprio, consiga ter contato com a família, com os filhos, sem que isso traga algum prejuízo a nível social”, ressalta.

domingo, 21 de agosto de 2011

Um pouco de yoga no nosso dia a dia!



Criei o hábito de acordar e me reconhecer, perceber o que preciso fazer para conseguir cumprir com tudo que me comprometi para o dia.

 Então, ao invés de começar o dia comendo, guardo uns minutos para me desintoxicar dos excessos do dia anterior, incluindo algumas técnicas além do que já fazia antes de conhecer um pouco do yoga (afinal não é preciso ir à Índia para saber escovar os dentes, urinar, evacuar, tomar água pela manhã) evitando assim congestionar meus sistemas e entorpecer meus sentidos apenas pelo hábito.

Só foi preciso acostumar a acordar uns minutinhos mais cedo para conseguir incluir isso no meu dia.

Para cultivar e aprimorar essa percepção em mim, reservo ainda alguns outros minutos para experimentar posições físicas, sensações e padrões de pensamentos diferentes através da prática de āsana (posturas psicofísicas de yoga), prānāyāma (controle da vitalidade pela respiração) e dhyāna (meditação).


O tempo para isso e a distribuição ao longo do dia, depende da individualidade de cada um de nós. Seu professor pode te ajudar muito a compôr isso com você.

Esses poucos minutos investidos ainda me rendem um melhor funcionamento fisiológico e um pouco mais de equanimidade mental, tornando meu dia produtivo sem tanto desgaste.


Consulte seu professor e aprimore sua prática pessoal constantemente. 

Para saber mais sobre as etapas do yoga sistematizadas por Patānjali (āṣṭāṅga yoga) acesse: http://www.mahiyoga.com/2011/08/astanga-yoga-de-patanjali-na-pratica.html

Aulas Regulares

Horários:

Aulas on-line:

segunda, das 18:30h às 20h (aṣṭāṅga vinyasa yoga)

quarta, das 18:30h às 20h (aṣṭāṅga vinyasa yoga)

quinta, das 19h às 20:15h (vinyasa yoga com fundamentos de Iyengar Yoga e Hatha Yoga Dinâmico)

sexta, das 19h às 20h (meditação)

Agende sua aula previamente.

Aula avulsa/experimental: R$70,00


Mensalidade:

1x por semana: R$210,00

2x por semana: R$300,00


Consulte também outros planose atendimentos individuais.

Informações: (19) 992902199

ou @mahiyogabr

Mahi, significado da palavra:


Mahi é declinação da palavra em sânscrito Mahin, que traduz-se por terra, natureza.

Este nome representa e intensão em despertar a consciência quanto a nossa verdadeira natureza, tornando nossa ligação com a terra (elemento que nos conecta com a materialidade), ou com a Terra, mais efetiva.

Grata a Glória Arieira pelos ensinamentos e inspiração nesse trabalho, do nome ao coração dele.

Que o dhārma seja cumprido.

Bem vindos, namaste!
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